Recentemente, assisti a uma palestra do filósofo Mario Sergio Cortella e do psicólogo Rossandro Klinjey, inspirada no livro “As 4 estações da alma”. Saí tocada.
Algumas frases me acompanham desde então:
“Fugir da realidade não impede de vivê-la.”
“Não existe cura sem diagnóstico.” – Mas aqui acrescento que acredito que existe alívio do sofrimento, e sempre há o que fazer, mesmo quando não há um “veredicto final”.
“As grandes dores são mudas.” – tanta verdade!
Essas palavras me lembraram do quanto o autoconhecimento é essencial para qualquer processo de cura. Que enquanto não trazemos à luz o que está inconsciente, seguimos repetindo padrões e chamando isso de destino. Nos colocamos, assim, no lugar de vítimas, num processo passivo do viver; e não como protagonistas da nossa própria história.
E, acima de tudo, me fez pensar no que realmente importa: “Ter alguém que nos ama nos esperando em casa não é ordinário – é extraordinário!”
Enquanto houver vida, há esperança. E se eu puder ser esperança na vida de alguém, mesmo que por um instante, já terá valido a pena.